Sinopse

Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos. No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora. Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso. O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história. A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.



Olá, leitores! Eu simplesmente não sei como começar a falar desse livro. É uma obra que, quando eu li a sinopse, me encantei e me apaixonei de cara. Sabe aquele amor ao primeiro contato? Pois é. Então, de antemão, peço perdão qualquer coisa!

Nossa protagonista, Anne, é uma jovem comum, vivendo na época dos horrores da segunda guerra mundial. De família amorosa, boa amizade, de casamento marcado e recém-formada em enfermagem, Anne tem tudo o que uma mulher poderia desejar naquela época. Porém, uma conversa com sua governanta Maxine a faz pensar mais sobre sua vida. Estaria ela pronta, de verdade, para viver uma vida de mulher casada, sem a certeza de seu amor por Gerard?

Quando sua melhor amiga Kitty decide se alistar como enfermeira voluntária para tratar dos soldados feridos na guerra, Anne decide que quer viver alguma experiência valorosa antes de se casar. Kitty e Anne partem, então, a Bora Bora para viver uma aventura que poderá mudar suas vidas para sempre.

A ilha era como um sonho. Calma, pacífica, com habitantes nativos amorosos e receptivos. Desde a chegada das enfermeiras, um grande alvoroço entre os soldados foi desperto. Kitty, sedutoramente sensual e bonita, despertou o interesse de vários soldados, inclusive o do coronel, de quem Anne tem uma desconfiança lacrada logo de cara.

Quando Anne, em uma visita à praia, encontra-se por acaso com Westry, um soldado lindo e amoroso que ela havia conhecido a pouco tempo, a forte atração física de um pelo outro culmina quando eles encontram um bangalô e decidem restaurá-lo aos poucos. Eles fazem daquele lugar um refúgio, para fugirem dos terrores da guerra, onde estariam cultivando coisas boas. O amor de Anne por Gerard, que antes já estava sendo questionado, tornou-se ainda mais duvidoso. Anne estaria, finalmente, vivendo um grande amor, decidida a seguir a vida ao lado de Westry quando toda a guerra finalmente acabasse.

Mas, como nem tudo são flores, algo acontece entre Kitty e Anne que poderia estar abalando a amizade delas. Além disso, um assassinato brutal em frente ao Bangalô exige que Anne confie totalmente em Westry sem questionar nada.

Com a trama envolvendo drama, mistérios, traições e um grande amor, Sarah Jio criou uma obra magnífica. Esse foi meu primeiro contato com a escritora e não poderia ter sido melhor. Narrado em primeira pessoa por nossa protagonista, O Bangalô é um romance histórico, que nos faz reviver alguns horrores da época da segunda guerra mundial e também o despertar de um amor incomparável entre duas pessoas.

O livro nos traz uma história cercada de suspeitas e desconfianças, fazendo o leitor mergulhar no mundo de Anne, nos colocando no lugar dela em cada momento da trama, nos fazendo pensar como se realmente fôssemos ela. No decorrer do livro nos deparamos com a verdadeira face de algumas pessoas e vemos também a bondade de outras. Sofremos com os personagens em momentos tristes, sorrimos com eles nos alegres. Eu senti raiva, amor, esperança, carinho, tristeza e alegria como se fosse a Anne durante toda a narrativa.

Eu chorei horrores com o livro. Mas horrores mesmo. Chorei de soluçar. E o pior é que eu estava no trabalho, com meu chefe lindo sentado ao meu lado e provavelmente desconfiado (ou tendo certeza) de que eu definitivamente não bato bem das ideias. Ou não. Afinal, não foi a primeira vez que isso aconteceu...

O final do livro nos traz uma certeza de que são as pessoas que mais amamos que mais podem nos magoar. O rumo que a história leva é inimaginável. Jamais pensei que o livro acabaria levando Anne para esse desfecho e a considero muito corajosa e forte. Ela decidiu por uma vida que não era a que seu coração pedia, mas agiu com sensatez, visando um futuro possivelmente tranquilo e de boa vida.

A forma que a história de Anne é narrada é linda. Anne está já em idade avançada, contando sua história para sua neta Jennifer, que faz uma pesquisa sobre uma grande obra de arte e a história começa de fato após Anne receber uma carta de uma pesquisadora perguntando sobre o assassinato que ocorreu em Bora Bora e que mudou completamente sua vida. No final do livro, temos todo o desvendar do que aconteceu naquela noite brutal e o desenrolar daquela linda história de amor vivida nas areias da praia e num simples Bangalô. O final do livro me fez chorar horrores, ainda agora, quando escrevo, meus olhos se enchem d’água, me lembrando de como tudo se encaixou no final. A reflexão final trazida é: Você estaria disposto a esperar por seu grande amor durante toda uma vida?

Eu realmente não sabia como falar desse livro, mas mesmo assim eu tentei! Espero que a resenha não tenha ficado muito ruim, ou desconexa, ou sem coesão e coerência alguma. Tenho muita dificuldade para falar de livros dos quais gostei muito de ler, eu simplesmente não consigo encontrar as palavras certas para descrever tudo que a leitura me proporcionou!
E vocês, já leram esse livro ou alguma outra obra da Sarah? Contem-me o que acharam da resenha ou do(s) livro(s) nos comentários, quero muito saber a opinião de vocês!
Beijinhos, meus cheirosos! Até a próxima.

P.S.: Fiquei com ressaca literária depois desse livro! 




2 Comentários

  1. Hahahahaha, eu entendo o quanto é difícil falar de um livro que a gente gosta! Sua resenha ficou ótima, eu super leria esse livro, talvez vou atrás dele. Adoro quando as histórias misturam drama, mistério, etc. Isso tudo faz a leitura ser mais proveitosa.
    Beijos!
    Amanda, colaboradora do blog AWTR

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    Respostas
    1. Ain, leia. Você vai amar, sério. A leitura é rápida, não tem enrolação para os fatos acontecerem e me surpreendi bastante e positivamente com a escrita da Sarah

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