Quando estava chegando
aos últimos episódios da quarta temporada desta série e comecei a pensar o que
iria escrever para falar sobre ela, não imaginei que no final iria ter uma
reviravolta tão grande e que iria mexer comigo da forma que mexeu. Talvez sejam
os hormônios da gravidez, mas talvez a série tenha atingido mesmo um nível
dramático a ponto de emocionar os espectadores.
Confesso que vai ser um
pouco difícil ser coerente agora, mas vou tentar ao máximo não soltar spoilers!
Juro!
Orange Is the New Black
é uma série de televisão americana original da Netflix baseada no livro Orange
Is the New Black: My Year in a Women's Prison escrito por Piper Kerman onde ela
narra sua experiência na prisão.
Na série o nome da protagonista
foi alterado para Piper Chapman e assim como no livro, vamos acompanhar o ano
dela em uma prisão federal feminina de segurança mínima. Não sei o quanto da
série foi ficção e o quanto se assemelha ao livro, mas pretendo descobrir em
breve.
Quando assinei a
Netflix fui motivada por esta série, pois estava bastante curiosa pra conhecê-la
e me pergunto até hoje porque levei mais de um ano pra começar a assistir. A
série conta com quatro temporadas, cada uma com 13 episódios, e foi renovado
para mais 3 temporadas.
O que eu acho
interessante nesta série é acompanhar a vida dessas detentas como seres humanos
e não criminosas que estão ali por merecer. Claro que todas estão ali porque
fizeram algo errado, mas conhecer sob um anova perspectiva a vida delas me fez
refletir sobre algumas decisões que tomamos e os rumos que elas levam. A série
não acompanha essas prisioneiras apenas “atrás das grades”, mas todas as
temporadas traz alguns flash backs sobre o passado delas, o que as torna ainda
mais humanas.
É um enredo
completamente diferente do que eu estava acostumada e pode ser por isso que eu
gostei tanto. Apesar de gostar de seriados policiais e assistir a vários, nós
nunca temos a perspectiva dos “vilões” e eu gostei de ver isso nesta série.
Orange is the New Black
não se trata apenas de retratar a vida de mulheres em uma prisão feminina, mas fala
sobre redenção, adaptação e como ficar reclusa pode te afetar e te mudar.
Algumas para melhor, outras para pior. Há certo amadurecimento em cada
personagem a cada temporada e acompanhar essas mudanças é incrível, pois vemos
o quão humanas e reais elas são.
Não sei se a
racionalidade me foge ao momento, mas não vejo motivos para alguém não gostar
dessa série a não ser que não goste de
romance lésbico, pois temos váaaaaaarias cenas assim ao longo da série,
então eu a recomendo para todos. Principalmente por ser uma oportunidade de
assistir algo diferente.