Sinopse
O devasso Vere Mallory,
duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo:
a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela
mulher, ele deseja também se vingar dela. Ao se envolver numa discussão numa
taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a
sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça. Mas Lydia
não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito
Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insensatos como ele, a quem
considera a principal causa dos problemas sociais. Nesse duelo de vontades,
Vere e Lydia se esforçam para provocar a derrota mais humilhante ao mesmo tempo
que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida
batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à
tentação.
O segundo volume da série Canalhas, de Loretta Chase, traz a história do último dos canalhas da família Mallory (o novo duque de Ainswood) e a jornalista Lydia Grenville. Quando os dois se esbarram por acaso enquanto Lydia tentava resolver uma de suas “pendências jornalísticas”, Vere leva um soco de Lydia ao “se intrometer” em seus assuntos e roubar, descaradamente, um beijo dela. Para a alegria dela, e azar de Vere Mallory, o nocaute foi em público, na frente de vários conhecidos do conde, fazendo-o virar alvo de piadas de toda a sociedade Londrina.
“Alguns antepassados do duque tinham vivido muito, outros pouco, mas todos tiveram em comum uma vida intensa, porque essa era sua natureza: serem canalhas notórios de nascença.”
Decidido a vingar-se de Lydia, Mallory começa a pensar em uma forma de
manchar a reputação da dama. Mas, para sua infelicidade, Lydia não é nem um
pouco boba e muito menos interessada em romances. Os dois começam uma disputa
de “honras” e um duelo de vontades, onde um quer se mostrar melhor que o outro
nessa guerra de mancha social, ao mesmo tempo em que lutam contra a atração que
sentem.
“Não iria humilhá-la publicamente. Vere seria a única testemunha da queda, que seria em seus braços e, em seguida, na cama. E ela gostaria, e admitiria que gostava, e imploraria por mais. Depois, se por acaso ele se sentisse caridoso, cederia aos rogos. E então...”
Assim como me apaixonei pelo casal protagonista do primeiro volume, me
apaixonei por esse. Mas Lydia consegue ser tão marcante quanto a Jessica! Ela é
uma mulher independente, que cresceu sozinha na vida e conquistou seu espaço e
destaque no mundo jornalístico. Sofreu a perda da irmã e da mãe ainda bem jovem
e desde então batalhou por seu crescimento e reconhecimento pessoal e
profissional. Decidida, imprevisível, autoritária e irredutível, Lydia consegue
seu destaque em todo o momento da narrativa estando sempre surpreendendo o
leitor, criando situações inusitadas e se metendo em confusão.
“Não podia operar milagres e curar tudo o que as afligia, mas podia fazer por elas o que não pudera fazer pela mãe e pela irmã: podia falar por elas. Nas páginas da Argus, suas vozes eram ouvidas.”
Já Vere é um homem com o coração magoado por sofrer muitas perdas
consecutivas. Decidiu fechar seu coração para o amor e viver na escuridão, sem
querer enxergar uma luz no fim do túnel. Vivendo como um canalha, se mete em
brigas por onde passa. Sua melhor amiga é a bebida e sua segunda casa são os
bordéis. Visto como o pior tipo de devasso de Londres, não se importa para seu
título de conde e nem para as responsabilidades que vem com ele, como suas duas
tuteladas, filhas do conde anterior falecido.
“Pelo que falavam, o duque Ainswood era um dos libertinos mais depravados, inconsequentes e teimosos listados no Nobiliário de Debrett, o que não era um feito pequeno, levando-se em conta o estado lamentável da aristocracia atual.”
O casal do livro é maravilhoso. Eles entram em cada situação inusitada.
Sempre um alfinetando o outro, querendo ser superior e vencer a batalha de “eu
te humilhei”. A história culmina quando Lydia convida Vere a “se meter em uma
enrascada” com ela e aventureiro como nosso jovem é, ele não pensou duas vezes.
Sempre querendo proteger Lydia de qualquer perigo, Vere embarca com ela em algo
perigoso e excitante.
“– Seu criado deveria ser enforcado – comentou Lydia. – Ele deveria pensar no seu título, no mínimo, antes de permitir que você saísse de casa tão desarrumado.
– Olha só quem fala. Pelo menos eu estou com toda a minha roupa.”
Loretta Chase conseguiu trazer uma história tão boa quanto a lida no
primeiro volume, talvez até melhor. Com personagens principais mais cativantes
ainda que Belzebu e Jessica, Vere e Lydia conseguem arrancar milhares de
risadas durante a leitura, além de suspiros, claro! Narrado em terceira pessoa,
O Último dos Canalhas é um livro que te prende do começo ao fim. O leitor fica
sempre querendo saber quais serão os passos do nosso casal para alcançarem seus
objetivos.
“– Desde quando você virou defensor da lei e da ordem?
– Desde que você comentou sobre meu fracasso em fornecer um exemplo de moral elevada. Estou estudando para virar santo.”
Eu amei muito o livro. Li cada página na vontade de terminar logo e ler
a seguinte. Quando pegava o livro para ler, não queria mais largar. Fui levada
à sociedade londrina e parecia que eu era uma personagem dali, observando tudo
que acontecia com nossos protagonistas. A série foi meu primeiro contato com a
escritora e sem dúvida lerei seus outros romances de época. Forte concorrente
de Julia Quinn, confesso, mas nada a tirará do topo do meu coração!
Separei muitas cotes, porque não resisti a narrativa! Colocaria muito mais, mas já coloquei tantas! kk' Contem-me o que acharam, estou ansiosa pra saber as opiniões de vocês!
Resenhas Anteriores:
O Príncipe dos Canalhas
Separei muitas cotes, porque não resisti a narrativa! Colocaria muito mais, mas já coloquei tantas! kk' Contem-me o que acharam, estou ansiosa pra saber as opiniões de vocês!
Resenhas Anteriores:
O Príncipe dos Canalhas
Eu sou doida em ler esse livro, adorei sua resenha, me deu mais vontade de ler!!
ResponderExcluirBjs